quinta-feira, 20 de maio de 2021

AmarElo é união que o Brasil precisa




    O documentário lançado pela Netflix “Emicida: AmarElo – É Tudo Pra Ontem” traça diversos paralelos com presente, passado e futuro sobre uma questão que em pleno século XXI ainda precisa ser altamente discutida, o racismo.




                                         “Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro”


    Esse trecho da música do Emicida, que leva o mesmo nome do documentário, é a representação do que é a vida de uma pessoa negra no Brasil. AmarElo mostra justamente isso através de personalidades negras, que com muita coragem abriram caminhos para as novas gerações, terminando com um Show do Rapper no Theatro Municipal de São Paulo, local esse conhecido por ser historicamente frequentado pela elite branca paulistana

    O documentário é dividido em 3 fases: plantar, regar e colher. Tudo narrado por Emicida que mostra sua face serena e conciliadora, nos emocionando perante a cultura negra brasileira, que tem raízes muito mais profundas do que qualquer espectador possa imaginar.




    O álbum musical que também da nome ao filme da Netflix é nada mais, nada menos que a toda a trilha sonora que ouvimos de “Emicida: AmarElo – É Tudo Pra Ontem”. Junte com isso o precioso registro histórico e seus impactos que é mostrado e temos uma obra prima que nos convida a repensar nossos atos, passos e falas de forma agregadora.

    É impossível passar por este documentário de forma ilesa, seja você uma pessoa branca ou uma pessoa preta, pois ela mexe com emoções, lembranças, atos e falas do nosso dia a dia. O Brasil precisa conhecer AmarElo.



Texto de Ronaldo Júnior, aluno de jornalismo da UNISANTA.

Nenhum comentário:

Postar um comentário