sexta-feira, 25 de junho de 2021

Navegue pelos sabores de 'Rosa e Momo'

 Corre que ainda dá tempo de ver o filme 'Rosa e Momo' antes do próximo episódio do Cinapse Cast que irá abordar a questão dos refugiados e a imigração contemporânea!



E para você saborear ainda mais este universo, separamos algumas dicas para você!

Vamos começar com dicas de filmes, claro.


Happy end


A cidade onde envelheço


Estive em Lisboa e lembrei de você

Depois destas dicas M A R A V I L H O S A S vamos para o maravilhoso professor Heinz Dieter Heidemann, professor da USP que estuda a  mobilidade do trabalho, migrações, crise social, história do pensamento geográfico, paisagem, geografia e literatura (em especial: João Guimarães Rosa), sertão mineiro e Nordeste do Brasil.



Agora se você é mais do tipo que gosta de sentar e ler um bom livro, temos este aqui para te indicar:



'Minha casa é onde estou' de Igiaba Scego


Agora, se bateu aquela fome nós temos uma receita de doce árabe deliciosa chamada Maamoul.




Ingredientes

  • 1 kg de semolina

  • 2 xícaras (chá) de manteiga sem sal derretida e fria

  • cerca de ¾ de xícara (chá) de leite

  • 1 colher (chá) de água de flor de laranjeira

Recheio:

  • 350 g de tâmaras moídas no processador

  • 1 colher (chá) de água de flor de laranjeira



Modo de preparo

  • Coloque a semolina numa tigela e acrescente a manteiga aos poucos.

  • Misture bem e deixe descansar até o dia seguinte.

Recheio:

  • Numa tigela, misture as tâmaras com a água de flor de laranjeira e reserve. Junte o leite, aos poucos, à massa de semolina, amassando muito bem.

  • Abra pequenas porções de massa sobre a palma da mão, coloque o recheio e feche muito bem.

  • Faça uma bolinha, envolva em semolina e coloque em colheres de madeira próprias, para dar os formatos.

  • Retire das colheres e disponha numa fôrma (não é necessário untar).

  • Leve ao forno médio (170ºC), até que comece a dourar.

  • Depois de assado, envolva o doce em açúcar refinado.

E para finalizar com chave de ouro, a música do palestino Jowan Safadi, 'The police song' que você pode escutar através deste link -> https://youtu.be/_TVyZjuowwA







Sabores de 'Rosa e Momo'

               Olha só quantos sabores do filme 'Rosa e Momo' você pode experimentar até o nosso próximo episódio do #cinapse_cast que irá abordar a questão dos refugiados e a imigração contemporânea através deste filme



 

quarta-feira, 23 de junho de 2021

Crip Camp: A revolução pela inclusão



    Já imaginou ir num acampamento, onde o amor é livre e não haja diferença no tratamento para seus frequentadores? Jovens e adultos, com e sem deficiência convivendo sem diferenciação? Tudo isso durante os anos 50 e 70, nos Estados Unidos? Conseguiu imaginar isso? É essa a proposta do documentário que da título a esse texto.

    Durante 1951 e 1977 o acampamento “Jened” recebeu pessoas com qualquer tipo de deficiência, seja física ou intelectual, tornando-se um oásis da sociedade para esses jovens ser quem eles eram. Sem a superproteção familiar, podiam em rodas de amigos compartilhar suas angústias, reclamar como se sentiam sufocados pelas suas famílias e em alguns casos podiam enfim ter convivência social, já que muitas vezes eram escondidos por suas próprias famílias.



    O acampamento Jened foi o responsável por dar o pontapé inicial no movimento americano pelos direitos das pessoas com deficiência na década de 1970. É nesse ponto que o documentário se torna tão necessário e essencial em 2021, pois apesar de agora ter rampas de acesso na esquina, botões em braile no elevador e crianças com deficiência serem aceitas na escola ao invés de ficarem escondidas em casa, estamos muito aquém do que é necessário e que fazer o mínimo como se fosse o máximo é o que deve ser mudado.

    O documentário mostra com muita sensibilidade e nas doses corretas a mensagem da inclusão social como deve ser em sua quase utopia junto com histórias de lideres dos direitos civis americanos.

    Num ano pandêmico, a Netflix entrega o que é mais necessário para o atual momento: esperança



Texto de Ronaldo Júnior, aluno de Jornalismo da UNISANTA

Cléo das 5 às 7

    


     Cleo das 5h às 7h é um filme que fala muito dizendo pouco. A história de uma mulher que se nega a saber o resultado de um exame terminal de câncer enquanto vivemos com ela, a sua angústia nessas duas horas de filme

    Podemos imaginar que o filme é melancólico, afinal tratar de uma doença tão devastadora é natural que isso aconteça, porém não é desta forma que tudo foi retratado. Ao colocar Cléo em circulação por Paris em uma das tardes mais angustiantes de sua vida, a diretora consegue manipular a perspectiva do público e também de sua personagem, não atiçando um pesar passivo pela doença, mas redescobrindo e revendo diversas coisas de sua vida.



    Sentimos o que se passa na cabeça da personagem através dos detalhes na direção, há momentos em que vemos a protagonista diante de diversos espelhos, refletindo junto com a protagonista sobre o que se passava em sua cabeça. Existem outros momentos que a câmera mostra objetos e momentos em que algo de sorte poderia acontecer, contrastando com a trilha sonora.

    O filme é da década de 50, porém esse tipo de mostra, de tema, continua atual ainda hoje, falar e flertar com a morte é algo muito tabu nos dias de hoje e o filme trata disso de forma leve (dentro do possível) e bem reflexiva.




Texto de Ronaldo Júnior, aluno de jornalismo da UNISANTA.


segunda-feira, 21 de junho de 2021

Denúncia Vazia e os diversos sabores da 'Terra Brasilis'

 


    Denúncia Vazia é um filme orgulhosamente dirigido por Adélia Sampaio, a primeira mulher a produzir um longa metragem no Brasil. O filme fala sobre um casal de idosos que recebe uma notificação de despejo e decide cometer suicídio. De forma simples e voraz, Adélia Sampaio nos mostra os diversos abismos que o nosso país possui.
    Para entendermos melhor essa Terra Brasilis selecionamos alguns sabores para você experimentar e saber que existe:

]
Que horas ela volta?


Juventude

Carandiru

    Além deste material audiovisual, temos o historiador, advogado e professor universitário Jessé de Souza que estuda principalmente a desigualdade social no Brasil.


    Agora, se você prefere ir mais ainda direto ao ponto, temos o livro da pensadora Sueli Carneiro para te indicar!

Eta livro bão!

    Para saborear a nossa Terra Brasilis de uma forma mais intensa temos o famoso Cuzcuz.


    Você sabia que o Cuzcuz ou 'alcuzcuz' é um prato tipicamente africano? No Brasil colonial, o cuzcuz era a principal alimentação das famílias pobres e de escravizados.

Confira a receita desta comida que é um dos símbolos da resistência do povo negro.

Ingredientes

  • 1 xícara de farinha de milho flocada ou flocos de milho pré-cozidos
  • 1/2 xícara de água filtrada
  • 1/2 colher (chá) de sal


Modo de preparo

Passo 1. Em uma vasilha funda, adicione a farinha de milho.

Passo 2. Em seguida, adicione metade da água, e misture com uma colher. Adicione a outra metade e misture mais um pouco.

Passo 3. Cubra a vasilha com um pano de prato e deixe a farinha hidratar, por cerca de 10 minutos.

Passo 4. Com o auxílio de um garfo, solte a farinha de milho na vasilha.

Passo 5. Separe uma cuscuzeira, mas caso não a possua, use uma panela a vapor. Encha com água, o suficiente para cozinhar o cuscuz -- atente-se para que a água não encoste na grande de separação. Em seguida, adicione a farinha de milho e tampe.

Passo 6. Deixe cozinhar por cerca de 10 a 15 minutos. Em seguida, solte-o com um garfo e sirva.

    Se você é daqueles que gosta de ouvir uma música boa enquanto cozinha, então escute a música 'Corra', do rapper Djonga, através deste link -> https://youtu.be/QcJ9oxMj6JI


     Até o próximo sabor!
















segunda-feira, 14 de junho de 2021

Ex Pajé: sabores e histórias da formação do Brasil

 


    O filme Ex Pajé integra o Ciclo de Cinema (R) Existir - a diversidade em pé de igualdade promovido pelo Cineclube Lanterna Mágica junto com o Labcine - UNISANTA.

    Para experienciarmos este filme de forma imersiva, selecionamos alguns sabores para você degustar a obra sob diversas perspectivas.

    Então vamos começar?

    O primeiro sabor se divide em 3 - que tal ver outros filmes sobre o mesmo tema?7



Índio cidadão



Vale dos Esquecidos


500 almas

     Depois deste sabor partimos para um tempero muito refinado e certeiro que são as ideias e obras do pensador indígena Ailton Krenak.


    Se você é do tipo que é apaixonado por boas histórias, então temos esse sabor delicioso para você deixar na cabeceira da cama:



Existem vários sabores que experimentamos todos os dias que vêm da cultura indígena, como a famosa mandioca ou o açaí. Você já ouviu falar nesta receita Imu Yanisa Kiyauriri? O nome é difícil mas seus ingredientes são bem comuns no nosso dia a dia, olha só:



Ingredientes

  • Tapioca;

  • Leite de coco;

  • Açúcar;

  • Sal;

  • Água.

Modo de preparo

Em uma panela, ferva a água e adicione os demais ingredientes até que vire um mingau. Sirva quente.

    Muito fácil né? Essa comida é deliciosa e muito comum no café da manhã devido ao seu poder energético. Bora experimentar?

Para finalizar o nosso grande prato de sabores, temos a música 'Xondaro Ka'aguy Reguá' do Kunimi MC, rapper indígena e defensor dos direitos indígenas.


LETRA (em Português): Existe uma lenda Guarani muito antiga, contada pelo nossos ancestrais Ela diz que das águas nascerá um guerreiro que levará o seu povo a uma nova existência. Antigamente na floresta havia muitas frutas para comer Muitas frutas para comer... Mas os brancos vieram e destruiram tudo o que Deus criou Mas os brancos vieram e destruiram tudo o que Deus criou... Nós Guaranis sempre existimos, a mais de 519 anos resistimos Nativos e originários dessa terra, Brasil Desde mil e quinhentos vivemos em guerra Nosso povo foi oprimido e dizima dopor não aceitarmos ser escravizados Desprezaram nossa ciência e tecnologia, conhecimento milenar da floresta E agora vemos na TV alertas de aquecimento da terra Extinções em massa, e continuam destruído nossos rios e nossas matas E pra você sou eu que estou errado por usar internet e não andar pelado, isolado… Pensamento colonial retrógrado e limitado, pois pra mim ser indígena é me sentir e ser livre, transito pela arte e preservo minha cultura Na minha aldeia existe resistência eu rimo na minha própria língua, denunciando e lutando pela demarcação Invadiram as nossas terras... As florestas para nós indígenas sempre foram sagradas e tudo isso foi Deus que criou, Os portugueses vieram e mataram muitos animais, os pássaros morreram Não respeitaram a nossa cultura, destruíram as nossas florestas e o medo continua instaurado Antigamente na floresta havia muitas frutas para comer Muitas frutas para comer... Mas os brancos vieram e destruíram tudo o que Deus criou Mas os brancos vieram e destruíram tudo o que Deus criou Tudo o que Deus criou...

Você pode escutar a música através deste link -> https://youtu.be/cT7ZXxAMetY

Até o próximo sabor!
















quinta-feira, 10 de junho de 2021

Sabores de Crip Camp: a revolução pela inclusão

 Olha só os sabores que o Cineclube Lanterna Mágica degustou com o filme 'Crip Camp: a revolução pela inclusão'.




Já viu nosso episódio sobre o filme? Você pode ouvir através deste link -> https://open.spotify.com/show/6wVvtfHgJtQvKFJadtbqpH

segunda-feira, 7 de junho de 2021

Autonomia e convivência: sabores de cinema, psicanálise e inclusão

     Um percurso saboroso sobre o universo do documentário 'Crip Camp: a revolução pela inclusão' disponível no Netflix.



    Para começarmos a nossa trajetória, iniciamos com a dica de três clássicos do cinema com grandes atores para você assistir.

    O primeiro é o filme 'Um estranho no ninho' protagonizado pelo ator Jack Nicholson.



O segundo é o filme 'Garota interrompida' com ninguém menos que Angelina Jolie e Winona Ryder.




O terceiro é o filme 'Meu pé esquerdo' com Daniel de Lewis.


    Só filmão hein?
    Temos também um sabor um pouco diferente. O universo da loucura e da arte foi e ainda é um tema muito estudado por psicólogos, filósofos e artistas principalmente. O professor livre docente da Universidade de São Paulo, João Frayze-Pereira, é um grande pesquisador sobre o tema e caso queira se aprofundar no assunto ele tem diversos livros, artigos, videoaulas e palestras que você pode acessar!



    Mas se você quer saber onde tudo começou, te indicamos o livro 'História da loucura' do filósofo francês Michel Focault.



    
    Depois de todo esse percurso, temos uma receita ótima para você preparar quando for viajar ou acampar. Já experimentou o sanduba de queijo com avocado? É super simples!




Ingredientes:

  • 2 avocados em cubos (somente a polpa)
  • 1 cebola picada
  • Suco de 1 limão
  • Azeite e sal a gosto
  • 4 fatias de queijo branco
  • 8 fatias de pão de fôrma preto



Modo de preparo:

Para a pasta, misture em uma tigela o avocado, a cebola, o suco de limão, azeite e sal. Amasse com um garfo até obter uma pasta. Faça os sanduíches, colocando a pasta de avocado e fatias de queijo entre duas fatias de pão. Sirva em seguida.

    Uma delícia né?

    E pra fechar nossa trajetória saborosa, uma música do Ramones para você sacudir o esqueleto daquele jeito!

                                                    'Gimme gimme shock treatment' 

    Você pode escutar através deste link -> https://youtu.be/bx0rwtVDi1I

    Até a próxima!








segunda-feira, 31 de maio de 2021

Os diversos sabores de 'Cléo das 5 às 7'

 


    O filme 'Cléo das 5 às 7' de Agnès Varda fala sobre uma mulher que espera angustiada o resultado de um exame médico e neste intervalo percebe suas fragilidades enquanto ser. Agnès de forma sensível traz a sua perspectiva feminina para o cinema, mostrando a personagem com diversas camadas e questões.

    Quer ver mais filmes com mulheres incríveis na tela e atrás delas?

    Olha só esses filmes que separamos!



A Grande Cidade




Nascidas em Chamas



As Hiper Mulheres


    Se quiser se aprofundar mais sobre o universo feminino, temos a pesquisadora incrível Lélia Gonzalez.



Inclusive, você já leu esse livro dela? É demais!


Caso queira se aprofundar sobre o assunto de outra maneira, temos uma receita deliciosa para você experimentar. O Creme Brulèe é uma comida típica francesa servida nos bares e cafés de Paris, onde se passa o filme 'Cléo das 5 às 7'.


INGREDIENTES

  • 5 gemas
  • 350 ml de creme de leite fresco
  • 100 ml de leite
  • ⅓ de xícara (chá) de açúcar
  • 1 ½ colher (chá) de extrato de baunilha
  • açúcar para caramelizar



         
                                       MODO DE PREPARO
1. Preaqueça o forno a 160°C (temperatura média-baixa).

2. Separe as claras das gemas. (As claras não serão utilizadas nesta receita, mas você pode guardá-las para preparar um pudim de claras.)

3. Coloque as gemas na tigela pequena da batedeira. Junte o açúcar e bata em velocidade alta até obter um creme bem claro.

4. Pare de bater e adicione o creme de leite, o leite e a essência de baunilha. Misture bem com uma colher. Deixe a mistura descansar por 10 minutos. Enquanto isso, leve uma panela com água ao fogo alto. Ela será usada para o banho-maria.

5. Com uma colher, retire toda a espuma que se formou na superfície da mistura de gemas. Distribua o creme entre seis tigelas refratárias (que possam ir ao forno) - podem ser ramequins, aquelas forminhas de suflê.

6. Arrume as tigelas numa assadeira retangular. Leve a assadeira ao forno e, antes de fechar a porta, coloque água fervendo na assadeira, com cuidado, para assar em banho-maria. Deixe assar por 40 minutos.

7. Retire a assadeira do forno e as tigelas do banho-maria. Deixe esfriar e leve à geladeira por no mínimo 6 horas.

8. No momento de servir, polvilhe açúcar sobre toda a superfície do creme.

9. Coloque uma colher de sopa na chama do fogão para aquecer bem. Use uma luva, ou pano de prato dobrado, para não se queimar!

10. Encoste as costas da colher quente na superfície do creme, fazendo movimentos circulares, para caramelizar o açúcar. Caso precise, repita esta operação até caramelizar toda a superfície, mas não deixe queimar demais o açúcar.


E que tal ouvir uma música enquanto prepara a comida?!

    

    'Homem elefante, mulher melancia' de Karina Buhr

    Escute pelo link -> https://youtu.be/OPzgS71p47Y