Falar de LGBTQIA+ no cinema sempre foi muito complicado, até bem pouco temo atrás esse grupo de pessoas eram tratados de forma jocosa ou caricata, entretanto os tempos vem mudando (ainda bem) e atualmente já conseguimos falar até de homoerotismo de forma leve, respeitosa e por que não didática?
Saímos de um passado onde não se existiam tramas para os LGBTQIA+, para um universo onde temos diversos filmes em que o protagonista é essa temática. Sem muita dificuldade, este que vos escreve consegue citar pelo menos 3 deles: “Com amor, Simon!”; “Hoje eu quero voltar sozinho” e “Me chame pelo seu nome”.
Quem nunca se parou pensando: Como foi para tal pessoa se assumir? Que horas ela se descobriu sendo não heterossexual? O ambiente familiar era apropriado para se revelar? Será que aquela pessoa não teve preconceito consigo próprio?
O filme “Me chama pelo seu nome” responde boa parte dessas perguntas, mostrando de forma leve como o personagem principal, Elio, vai se apaixonando por outro homem, porém sem se dar conta com o que está acontecendo consigo.
No filme também é mostrado como seus pais encaram a hora que percebem que seu filho é homossexual, tentando deixar o ambiente mais confortável possível para que Elio se sinta seguro para revelar quem realmente é quando se descobrir.
O filme é um relato ficcional emocionante e cativante de uma história de amor gay, passando praticamente por todo o ciclo que um homossexual enfrenta: hetero, que começa a ter atração pelo mesmo sexo, passando pela dúvida, descoberta, autoaceitação e a coragem de se revelar como é, com toda a angustia da reação das pessoas no entorno
O século XXI veio para ser abrangente e a indústria cinematográfica enfim entendeu isso. Que venham muitos outros filmes como "Me chama pelo seu nome"
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