Os últimos dias da 8ª edição do Cineme-se – Bienal Transmídia da Experiência do Cinema, do Cineclube Lanterna Mágica, da Universidade Santa Cecília (Unisanta), contará com a 1ª Bicicletada Audiovisual de Santos e a visita do projeto Labmóvel.
A Bicicletada acontecerá dia 29 de março e é uma intervenção coletiva sobre a ocupação urbana, com o objetivo de chamar a atenção para questões diversas sobre a mobilidade na cidade e outros temas relacionados ao convívio urbano.
O percurso começa com concentração às 19h30, na Estação da Cidadania, localizada na esquina das avenidas Ana Costa e Francisco Glicério, onde terá uma exibição de curtas e a realização da performance Encontros e Despedidas. Depois, haverá uma parada de 30 minutos na Praça da Independência, para registros videofotográficos, e a Bicicletada termina na praça em frente ao Sesc Santos.
Durante o trajeto, os participantes farão registros fotográficos e audiovisuais de partes da cidade e postarão em redes sociais e no blog oficial da Bienal. Além dos ciclistas, poderão participar skatistas e patinadores, basta chegar no horário e participar.
“Vamos criar uma ocupação audiovisual para projetar nossos sonhos e anseios de mudanças, a partir do universo lúdico e realista do cinema, por todas as ruas e praças em que iremos passar”, afirma Eduardo Ricci, diretor da Bienal.
O evento é uma realização do Cineclube Lanterna Mágica, da Unisanta, do Sesc Santos e do grupo Pedal Noturno de Santos, em parceria com o Fórum da Cidadania de Santos.
Labmóvel – Nos dias 29 e 30 de março, o Labmóvel estará na Zona Noroeste, das 10h às 18h. O projeto consiste em uma Kombi Safari adaptada para possibilitar a produção, experimentação e exposição de atividades e obras artísticas em praticamente qualquer espaço.
Em Santos, será realizada a oficina Babel Indiscreta, ministrada pela artista Virgínia de Medeiros, que associa a oralidade a um ato performativo, em um processo que envolve o registro de depoimentos e uma forma de apresentação que pode resultar tanto numa instalação como numa performance.
Através da coleta de registros orais dos participantes, será criada coletivamente uma instalação sonora, na tentativa de revelar o diálogo criativo que o estatuto da voz desenha no nosso corpo e na nossa cultura.
A ação tem apoio do Arte no Dique e conta com a parceria do projeto Cineme-se, do Sesc Santos e Unisanta.
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